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Arte pelo celular – Eurobike Magazine

Entrevista para a Eurobike Magazine Por Paula Diniz Será a mobgrafia mais um capítulo da história da fotografia? O celular já entrou no terreno da fotografia profissional? Agora todo mundo é fotógrafo? E a arte, como fica? Será o fim das câmeras tradicionais? Cinco grandes fotógrafos de São Paulo nos dão uma luz sobre o presente e o futuro da aparentemente livre, leve e solta arte de fotografar com o celular Mobgrafia é o nome dado à arte da fotografia produzida por aparelhos móveis. No mínimo, é mais um (gigante) avanço na linguagem fotográfica. Há quem diga que a evolução tecnológica dos aplicativos e câmeras é a nova revolução da fotografia. Conversei com cinco fotógrafos profissionais que também usam a câmera do celular como ferramenta de trabalho. De dois anos para cá, o território da fotografia de celular vem crescendo e se mesclando com o da fotografia profissional. Um dos principais veículos jornalísticos do mundo, o The New York Times, pela primeira vez, em 31 de março de 2013, utilizou em sua capa uma fotografia feita por um iPhone 4S e tratada no Instagram. A imagem era do fotógrafo esportivo Nick Laham, que registrou com o celular os jogadores do New York Yankees, time de beisebol dos EUA. A cobertura da guerra no Afeganistão feita durante dez anos pelo fotógrafo húngaro Balazs Gardi também foi um marco no fotojornalismo. “Gardi trocou o pesado equipamento fotográfico por um iPhone e um aplicativo de edição. A troca poderia ser considerada trivial, não fosse o tema abordado. Com o áudio, as fotos e os vídeos capturados, fez uma rede social onde todo material era compartilhado e discutido entre os internautas”, lembra Cadu Lemos. Outro caso memorável foi a cobertura do furacão Sandi, totalmente feita com celulares. As imagens foram parar na Time,Newsweek e no The New York Times. “Tudo aconteceu muito rápido, era preciso ter algo ágil nas mãos”, como disse o fotógrafo americano Chase Jarvis, “a melhor câmera é aquela que está sempre com você”. Segundo Lemos, o ponto vital da fotografia por celular é a ligação com a rede de compartilhamento imediato. Além disso, o celular é leve, geralmente pequeno, e está sempre com a gente. “Com tanta facilidade, hoje só não fotografa quem não quer.”Hoje todo mundo produz e compartilha fotos. Isso banalizou a fotografia? “Pelo contrário. Ainda veremos muita foto ruim e muita gente aprimorando o olhar, mas o maior acesso a fotos e o frequente exercício do olhar só fortalecem a arte. São oportunidades”, diz Lemos. Com o celular, quem é o fotógrafo profissional e quem é o amador? “Em um festival ou prêmio de fotografia tradicional, é possível criar categorias para fotógrafos profissionais e amadores, mas em um festival de fotografia por celular não dá para nomear dessa maneira”, explica Ricardo Rojas, parceiro de Lemos no movimento mObgraphia. Eles realizaram, em maio, a primeira exposição coletiva no Brasil, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. A exposição reuniu fotos de celular feitas por doze fotógrafos experientes, como Edu Sardinha, Juan Esteves, Ovidio Ferreira, os próprios organizadores e outros. Em junho realizam, de 9 a 15, o 1º Festival Samsung mObgraphia e o Prêmio Nacional Samsung mObgraphia, também no MIS. Simples, mas nem tanto Por mais simples que tenha se tornado, a fotografia ainda é uma operação complexa pelo resultado que se espera. É o que diz Gal Oppido: “Hoje, por falta de conhecimento, o fotógrafo é substituído e o resultado pode não ser o esperado.Nesse ponto, é preciso uma correção de rota do mercado”.“Adoro fotografar com celular, mas não adianta se iludir: algumas fotos feitas com uma Canon 5D, por exemplo, não se faz com o celular”, diz Edu Sardinha. “Tecnicamente, qualquer um com um iPhone pode tirar as fotos que eu tiro. O que conta é o olhar. O meu está sempre atento, observando o movimento das pessoas, as cores, as formas… O bom fotógrafo tem essa atenção constante. Não é neurose, é natural. Estou no metrô e de repente vejo uma pessoa vestida de verde-limão. Pode render uma bela foto! A falta de recursos da câmera do celular faz com que eu me arrisque bastante. É preciso ir até o local da foto, não dá para contar com o zoom”, considera. Segundo ele, existe o fator “ir atrás” e o fator “sorte”: estar no lugar certo na hora certa. Mais treino, mais sorte Para Gal Oppido, quanto mais treinado o olhar, maior a sorte.“Hoje todo mundo tem capacidade de captar imagens que lhe interessam de maneira mais fácil, mas a fotografia propõe um desafio, por isso é preciso treino e instrução. Eu fotografo todo santo dia e 90% das fotos que faço não são para trabalhos.” “Estar pronto é tudo”, dizia Shakespeare. Para estar pronto, é preciso treinar sempre. “O celular é uma boa ferramenta porque permite esse fitness do olhar. Quanto mais pronto estou, mais fácil fica processar uma situação. Daí vem a sorte”, completa Gal Oppido. Menos é mais #desafio “Na fotografia por celular usamos basicamente as mesmas técnicas das câmeras tradicionais, só que no celular é mais difícil, porque há apenas duas possibilidades: luz e composição. Para todo o resto, a dificuldade é maior, e isso é instigante”, diz Lemos. Sardinha também curte o desafio. “A dificuldade fez com que eu criasse um estilo específico. Gosto de me complicar para gerar um desafio maior.” Para ele, o grande mérito é realizar uma boa foto sem zoom, sem resolução e sem recursos. “O iPhone compensa com a portabilidade, velocidade, conectividade e aplicativos para edição de imagem, como o Snapseed, e captação da imagem,como o Slow Shutter, que simula a abertura do diafragma, técnica que faço com a objetiva. É legal para fazer fotos com rastro.” Sem romantismo “Usar câmeras tradicionais no modo manual cansa muito”, diz Sardinha. “Se pensar que dá para ter essa mesma qualidade com menos peso e mais praticidade, eu não tenho romantismo,mudo mesmo. Sou superdigital, trabalho com tecnologia há mais de vinte anos. Com o

Carmencita

A cantora, atriz e multi-instrumentista Cris Miguel utiliza linguagem clown, teatro de bonecos e música ao vivo para contar a história de Carmencita. Inspirado na Ópera “Carmen”, de Bizet, o espetáculo é infantil mas diverte todas as idades! Fotos: Eduardo Sardinha Direção: Danilo Tomic Figurinos: Maria D’Cajas Local:  Sesc Pinheiros – Auditório (3º andar)

Turismo & Hotelaria

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Yellow Line

Captado com iPhone, utilizando o aplicativo Hyperlapse. Linha Amarela Faria Lima Paulista Pós edição no Final Cut.